quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Está ficando compulsiva! :S

*Chega a ser ironico o quanto ele está sempre certo. Eu aqui, do lado de fora da minha casa, tentando culpar alguém por mais um desastre. Chorando, como sempre e nem assim minha cabeça consegue forçar a culpa sobre ti. Afinal, só me prova o quão tola eu fui, inventando frases dele para acreditar. Não houve fala.
*A cena é constrangedora, mas a visão turva não me deixa ver como estou ridicula diante dos pedestres. O celular tras a inevitável esperança enquanto acende as luzes e vibra. Um segundo depois os olhos levam ao coração o desconsolo. Estou mais dramática, mas a força dentro de mim vai embora enquanto releio as mensagens recentes.
*Estou tentando manter o controle, não mordo as mãos, não deixo marcas no meu corpo. O orgulho já está suficientemente ferido.
*Alguém chega, as marcas nos meus olhos tem de sumir, alguns traços vermelhos podem passar por um cisco. A gota de um gosto amargo não cristaliza e nem evapora, fica aqui passeando no meu organismo esperando a proxima retração desabada em pranto.
*Há menos de uma hora atras eu teria alguem para me confortar, um abraço quente que levaria todo o nervosismo. Os textos grandes voltaram, a maior prova física da minha dor.
*Não há piada que me alegre, não há sorriso que acalme, não há musica que me toque, nada que traduza esse sentimento. Eu não o vejo, mas posso ouvir os passos apressados do outro lado da porta.
*O meu medo é só bobagem, a minha dor há de construir a mais perfeita das muralhas. Isso não é proteção, nem promessa. Dói demais ter que partir, o silencio me acompanha, velho amigo. Ele não abandona, mas fere demais.

M

Ps.: Lucas, i'm moving back.
Não há musica para queimar hoje, não hoje.

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