quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

About the new year.

Todo final de ano é a mesma confusão, arruma daqui, arruma dali, compra isso, compra aquilo, hoje me pergunto, voce (me perdoem pela falta de acentos circunflexos) se sente da mesma forma de quando era apenas uma criança na virada do ano? certamente não. Pelo menos eu hoje me fiz essa pergunta e também percebi a falta de significado que isso JÁ tem para mim. Não dá mais para sentir aquela empolgação de um começo novo em qualquer coisa que seja em sua vida.
Ok, acho que já estraguei com o "happy new year" de voces, mas seriamente precisava dizer isso, e tambem tinha que compensar a falta de atualizações aqui no blog.

Que tenham um Bom ano.

Bells.

quinta-feira, 25 de dezembro de 2008

About a guy

*As pessoas sempre estão indo, caminhando para algum lugar (des) conhecido. Rumo à faculdade, cursinho, emprego novo, demissão ou fundo do poço. As pessoas sempre passam pela minha avenida e vão embora. A cada sinal de mudança externa tenho a impressão de que estou parada, sinto essa (in) certeza.
*Eles vão adiante e eu aqui, batucando no balcão, sentada em um banquinho de boteco esperando um cara. Um cara que nem tem uma descrição perfeita, e quem sabe ele até já tenha passado sem me olhar. Um cara que eu só vou reconhecer quando ele passar olhando nos meus olhos, me convidando pra tomar uma coca-cola.
*Estou esperando, ainda. Nem posso me preparar para o encontro, pois enquanto eu troco de camiseta ele pode passar por mim. E aí eu só vou o ver de costas, dançando com um outro alguém. Não me apresso, pois só sei agir por instinto.
*O único plano que posso fazer é que quero agarrá-lo com uma força tremenda, mesmo sabendo que é só mais um. Não consigo me prender a objetivos, quanto mais a um cara qualquer.
*As garotas que eu conheço o chamam de destino. Os meninos chamam de acaso. Pais e adultos falam de futuro. Eu chamo de experiência.
Beijos,

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

24th December

*Todos estão empolgados com os presentes que estão chegando, e a ceia que está para ser servida. Sim! Hoje eu posso dizer todos sem medo de errar. Os que estão aqui do lado, os que eu conheço, os que eu não conheço. Aqueles que moram perto, e os que moram longe, os amigos e os inimigos.
*E eu também não posso negar que (sabendo qual será o meu presente de natal) também estou ansiosa. Ansiosa por dar inicio a comemoração do dia em que Deus nos deu um presente maravilhoso, seu Filho Jesus.
*Um casal que há muito tempo foi ignorado por uma cidade (quase) inteira está hoje sendo representado em milhares de casas ao redor do mundo. Esse casal tem diante dos olhos o ser humano mais perfeito de todos os tempos
*Talvez eu devesse usar das palavras bíblicas para expressar, mas o sentimento do dia de hoje é tão intenso que não consigo reprimir um sorriso de ‘feliz natal’. E hoje eu quero, para todos nos que não simplesmente sentemos a mesa para ceiar em família. Mas que possamos sentir em nossos corações a paz Daquele que veio para nos salvar.

'Aos não-cristaos só posso pedir desculpas, pois a noite de hoje, pra mim, é DELE.
Feliz (quase) Natal!

Vicky

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Let yourself be found

*Às vezes estou tão perdida que mesmo com o mapa da vida nas mãos não consigo tomar uma atitude. Tudo o que preciso é experimentar sensações novas, e às vezes nem tão novas, mas só preciso sair da rotina.
*Naqueles momentos de extrema loucura, em que seu corpo esta ali e sua mente esta em cima da antena parabólica fazendo contato com ETs. Naquele momento em que você canta aquela musica de propaganda, sem perceber que esta no meio do shopping. Quando esta no carro estressada com qualquer coisa do trabalho, e esquece o volante ao ver um vestido legal na vitrine de uma loja em liquidação.
*Se você estiver em um dia “normal” vai criticar alguém que pare o carro no meio da avenida, bata a cabeça no volante e siga adiante. Mas se estiver em um dia “dos meus” vai pensar em descer do táxi para ver o que há com essa criatura tão parecida contigo.
*O grande problema é quando a pessoa do volante não está no meio da rua, nem na calçada. É quando a pessoa com a qual você se identificou está bem ali, do outro lado da tela do computador. E você, tão boba e apaixonada não consegue nem mandar um email idiota se apresentando para esse alguém que lê os teus textos, chora e ri das suas confissões.
*Se houver alguém ai, sem ocupação nem compromisso. Que por acaso sente algo por essas palavras escritas de qualquer jeito, ou se quiser só reclamar da minha falta de criatividade. Mande uma porr* de um email para o endereço lá de baixo.
Não estou buscando um amor, nem um amigo virtual. Eu vou continuar escrevendo, mesmo depois desse momento revoltadinho e descrente. Estou aqui pra falar de mim, e principalmente para ser encontrada por esse alguém.
*Há muito tempo eu estou lendo blogs, letras de músicas, comentários de Orkut e me encantando pela pessoa errada. Chegou a minha hora de fazer alguma coisa. Aqui vai o email.
redencaopassional@gmail.com
‘basta querer ser encontrado.
Esperarei.

domingo, 21 de dezembro de 2008

Anacrônico, como todos os outros

* ”É claro que somos as mesmas pessoas, mas pare e perceba como o seu dia-a-dia mudou. Mudaram os horários, hábitos, lugares. Inclusive as pessoas ao redor. São outros rostos, outras falas.”n/a Mas é sempre a mesma voz, a voz da consciência trocando valores pra que eu possa crescer.
*Nos últimos tempos tenho valorizado muito os estudos, é essa pressão do final do ano. Sonhos que se vão para que eu aprenda. Deixando de olhar por um coração, para procurar o maldito “X”.
*E agora eu percebo o quanto eu errei durante todo esse tempo. Eu deixei minha maturidade cair por terra ao sonhar contigo. Eu que já pedi pra que fosses embora, em vão.
*Já tentei me isolar, mergulhei nos estudos e deixei a música tão alta que já não podia mais distinguir um acorde da tua guitarra de um bando de maritacas. Me fiz de surda, leiga diante dos teus sinais involuntários. Eu tentei te deixar.
*Passa da meia-noite e você não virá. Eu estou indo, não me espere.


n/a: (trecho de Pitty - Anacrônico)

sábado, 20 de dezembro de 2008

Mr. Puzzle

*Diante de mim tenho uma faixa de pedestres. Estou no mesmo lugar que tu estivestes há alguns momentos atrás. Estou no mesmo lugar que me deti desde o principio. Aqui, nessa esquina eu tive medo, medo de seguir adiante, medo de não chega ao outro lado. Medo de deixar o meu quarteirão.
*Aqui, por onde rodei uma vida toda, montando quebra-cabeças com ilustrações de pares românticos, discussões, estrelas e pessoas de atitude. Durante esse tempo deixei escapar sorrisos a cada nova peça, e com lágrimas eu as fixei.
*Finalmente está pronta, esta é a obra da minha vida. Já não me resta nenhum espaço para preencher essas paredes. É chegada a hora de quebrar as correntes e partir.
*Cada vez que tento andar, olho para os dois lados para conferir a ausência de carros. A minha algema de náilon insiste em marcar nos meus pulsos o que se passa em minha mente. A mais inocente resistência, o medo da dor.
*Devo eu desatar os nós e deixar meu gigante quebra-cabeça? Ou devo levar as peças para remontar no próximo espaço disponível?
*Com tantas peças nas mãos eu não posso andar. Não posso fugir de tudo que eu construí.
*Com as mãos vazias, focalizo os melhores momentos. Gravo em foto imaginária e levo a experiência na memória.
*O sinaleiro está vermelho. As pessoas sempre vão. Me livro da armadura, hoje eu quero lutar.
‘Até mais, te vejo ali do outro lado.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Give me the key.

*É difícil perceber o som de um toque leve na porta. Não imaginas quão longas são as horas diurnas a espera de um sinal.
*A noite começa lá fora, escura e densa como sempre. Eu aqui, tentando ver a luz. Iludida pelo brilho de um olhar, viro a noite observando tal brilho químico.
*A porta que dá acesso ao teu mundo se abre, mas devido a falta de luminosidade, e de atenção não noto o giro da chave.
*Horas mais tarde, quase amanhecendo, a energia pública é poupada. Pouso o olhar sobre a porta, entorpecida pelo sono, tento e não consigo reagir ao ver a mão que me surrupia a chave mestra. Novamente. Um encontro com as artérias desmarcado.
*Destino? Continuar nessa noite agitada, ao som do teu diafragma. Uma noite mais, tão perto que sinto as vibrações. Trancada, sou essencial para tua respiração. Podes me sentir?
*Nos teus sonhos, traga-me a chave do pequeno quarto ao lado. Seja breve. Livre dos fluidos venha.
*Sobreviva hoje, e amanhã. Me permita te tocar. Estou tão aqui, aqui dentro.
TRIenjoada desse lugar.

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

She’s on the mirror

*Ela se apaixona por ficção e esquece da vida que leva. Ela sorri, mas não sente. Ela mostra te dar ouvidos, mas não escuta.
*Ela que (en) canta, mas ninguém lhe dá atenção. Ela que não se sente mal por ser ignorada. Ela que ao chorar, consegue sumir. Ela que sofre na minha frente, e eu não posso fazer nada.
*Ela que pergunta aos amigos imaginários sobre qual roupa pôr, e às vezes vai sem poupa alguma. Ela que se parece com a rainha da (in) constância. Sempre aos avessos.
*Ela que surge cada vez que fecho os olhos, quando fixo o olhar sobre o porta-retrato ou na janela. Todas às vezes parece tão diferente. Ela que parece estar tão perto de mim, e tão intocável ao mesmo tempo.
*Ela que poderia ser a garota da vida de qualquer um. Mas ela é só a garota do meu espelho.